O programa de português atribui um papel importante à compreensão dos mecanismos da língua, o que confere ao CEL, tanto no 3.º como nos demais ciclos de ensino, um particular relevo.
De facto, e tal como preceitua o Programa, esta competência envolve duas vertentes essenciais: “o conhecimento sobre os factos da língua e a terminologia que os designa e a sua mobilização em situações de uso, ou seja, o seu reinvestimento nas restantes competências.”(NPPEB, pág.151) Pretende-se, portanto, que o aluno vá progressivamente transformando a sua gramática implícita (o seu conhecimento intuitivo da língua) num saber organizado e explícito, que poderá transpor para situações concretas tanto em momentos de aprendizagem como em contextos reais de comunicação quotidiana.
O processo de reflexão sobre a língua deverá ser desenvolvido através de actividades que se apoiem nos conhecimentos já adquiridos, sustentadas no princípio da progressão, e cuja consolidação se fará através de um trabalho articulado com os domínios da oralidade, da leitura e da escrita.
O programa alerta ainda para a necessidade e importância de haver, neste processo de consolidação de saberes, momentos específicos de treino na aula em que as questões do conhecimento explícito da língua são tratadas autonomamente.
No nosso manual, procurámos que o processo de reflexão sobre a língua se articulasse com as diversas competências.
No caso da leitura, essa articulação faz-se não apenas através de linhas orientadoras que a enunciam explicitamente em cada abordagem de um texto (ex: “Práticas de compreensão de leitura e de conhecimento explicito da língua”), mas sobretudo pelo reinvestimento de conteúdos linguístico-gramaticais trabalhados em textos ou sequências anteriores.
Esse reinvestimento ocorre tanto através de instruções específicas destinadas a conduzir ao reconhecimento de palavras ou estruturas gramaticais (por exemplo, conjunções/locuções subordinativas) como a solicitar a sua imediata aplicação e consolidação, através do oral ou da escrita. Ocorre ainda através do tratamento, ao nível do texto, dos elementos linguístico gramaticais que promovem a sua coerência e coesão - «relações intratextuais» na designação do programa.
O recurso que se anexa é um exemplo de uma actividade CEL, relativo à coerência e coesão textuais.
Dê-nos a sua opinião sobre este tema e sobre a pertinência de incluirmos no nosso projecto actividades semelhantes à do anexo, usando os links «COMENTAR» e «VOTAR».
A Equipa
De facto, e tal como preceitua o Programa, esta competência envolve duas vertentes essenciais: “o conhecimento sobre os factos da língua e a terminologia que os designa e a sua mobilização em situações de uso, ou seja, o seu reinvestimento nas restantes competências.”(NPPEB, pág.151) Pretende-se, portanto, que o aluno vá progressivamente transformando a sua gramática implícita (o seu conhecimento intuitivo da língua) num saber organizado e explícito, que poderá transpor para situações concretas tanto em momentos de aprendizagem como em contextos reais de comunicação quotidiana.
O processo de reflexão sobre a língua deverá ser desenvolvido através de actividades que se apoiem nos conhecimentos já adquiridos, sustentadas no princípio da progressão, e cuja consolidação se fará através de um trabalho articulado com os domínios da oralidade, da leitura e da escrita.
O programa alerta ainda para a necessidade e importância de haver, neste processo de consolidação de saberes, momentos específicos de treino na aula em que as questões do conhecimento explícito da língua são tratadas autonomamente.
No nosso manual, procurámos que o processo de reflexão sobre a língua se articulasse com as diversas competências.
No caso da leitura, essa articulação faz-se não apenas através de linhas orientadoras que a enunciam explicitamente em cada abordagem de um texto (ex: “Práticas de compreensão de leitura e de conhecimento explicito da língua”), mas sobretudo pelo reinvestimento de conteúdos linguístico-gramaticais trabalhados em textos ou sequências anteriores.
Esse reinvestimento ocorre tanto através de instruções específicas destinadas a conduzir ao reconhecimento de palavras ou estruturas gramaticais (por exemplo, conjunções/locuções subordinativas) como a solicitar a sua imediata aplicação e consolidação, através do oral ou da escrita. Ocorre ainda através do tratamento, ao nível do texto, dos elementos linguístico gramaticais que promovem a sua coerência e coesão - «relações intratextuais» na designação do programa.
O recurso que se anexa é um exemplo de uma actividade CEL, relativo à coerência e coesão textuais.
Dê-nos a sua opinião sobre este tema e sobre a pertinência de incluirmos no nosso projecto actividades semelhantes à do anexo, usando os links «COMENTAR» e «VOTAR».
A Equipa
Pois quanto ao que pergunta: parece-nos que mais importante que andar a «dar» terminologia é, neste caso da linguística textual, apresentar aos alunos, nos vários componentes do manual, exercícios que mostrem com as anáforas, por exemplo, funcionam no interior do texto, mostrar-lhes com um pronome pessoal, por exemplo, dialoga com a esquerda e com a direita do texto. Não nos passa pela cabeça que alguém vá perguntar a um aluno de 7.º ano o que é uma anáfora linguística; já nos passa perfeitamente pela cabeça que o aluno seja treinado para descobrir esse tipo de relação intratextual, isto é, se mostre capaz de fazer uma verdadeira leitura, e não somente uma leitura superficial. No nosso projecto damos muita importância a esta questão. No caso da conexão interfrásica, se pensarmos, por exemplo, nos advérbios conectivos com valor adversativo, parece-nos muito importante o estudo da sua função no interior do texto. Que terminologia empregar no 7.º ano? O NPPEB refere a esse respeito (p. 150) «Importa frisar que esse trabalho de explicitação não deve ser associado a um ensino baseado em definições». Nós concordamos e entendemos que termos ou expressões como conector e anáfora linguística são para ser usados, explicados, mas sempre num contexto de treino, de uso, no acto de leitura, no acto de escrita… A experiência mostra-nos que quando este trabalho é feito deste modo os alunos aderem bem. Trabalho promovido em termos de métodos activos e sem qualquer tipo de exposição. Agradecemos uma vez mais a sua pergunta e esperamos que a nossa resposta a tenha satisfeito. Se assim não foi, expresse-o e cá estamos para continuar… Obrigados. Votos de um bom trabalho! A equipa.